Recentemente o mercado de comércio exterior vem lidando com um grave problema, a falta de contêineres nos países asiáticos.
Isso tem afetado tanto a importação quanto a exportação, uma vez que com a baixa oferta, os preços de contêineres pequenos está exorbitante.
Portanto, vamos tentar compreender as causas desse problema e buscar algum tipo de solução viável para o momento.
O que muitos especialistas acreditam ser a causa dessa falta de contêineres é a pandemia.
Com epicentro na China e a propagação para países vizinhos, foram instaurados lockdowns para conter o avanço do vírus, e isso diminuiu muito as atividades econômicas.
Ou seja, muitos contêineres ficaram estocados em portos asiáticos, o que estagnou o comércio internacional como um todo, uma vez que a China é o maior player do mercado em volume.
A primeira olhada, isso deveria significar que se não está tendo atividade de importação e exportação, deveriam ter contêineres sobrando, não é mesmo?
Mas a aí veio a retomada, descompassada que atrapalhou tudo.
As medidas de enfrentamento a pandemia pelo mundo não foram uníssonas, cada país instituiu o método que acreditava ser mais eficiente para equilibrar o setor econômico, e claramente isso causou discrepâncias no aumento de casos, com países tendo quarentena de 1 mês, e outros ainda enfrentando aumentos expressivos de casos.
A China, empregou uma política autoritária de lockdown impedindo que pessoas trafegassem pela rua, e não estamos aqui para julgar o método, mas o resultado foi uma quarentena bem mais rápida, e já no meio desse ano (2020) o país retomava suas atividades econômicas quase que a todo vapor.
Com a produção chinesa aumentando, o que havia de contêineres disponíveis foi rapidamente preenchido e despachado para o mundo, que não estava no mesmo ritmo econômico para dar sequência a esse ciclo que se retroalimenta.
Ainda temos que considerar um agravante, pois no mês de setembro, outros players gigantes como Estados Unidos e Canadá, começaram as importações visando as compras de fim de ano, o que fez a demanda explodir, consumindo toda oferta de contêineres disponíveis, sem tempo hábil para reposição.
Então, isso faz a gente voltar ao bê-á-bá de negócios, alta demanda com baixa oferta, é igual a preços elevados, o que não é bom para nenhuma das partes.
Quanto as soluções, esse é um bom momento para importar via contêiner compartilhado, para dividir os custos e tentar compensar o alto preço e manter seu negócio funcionando até uma estabilização. E para o exportador, o consórcio exportação pode ser uma solução viável para manter o fluxo ativo de exportação.
Para finalizar, esse tipo de situação deixa claro a importância de ingressar no comércio exterior com um bom planejamento, pois apesar de ser um problema atualmente, quem estava no dia-a-dia do mercado, conseguia notar os sinais de que essa falta de contêineres iria surgir mais cedo ou mais tarde.
Por isso, temos uma assessoria especializada em importação e exportação, que monta todo um planejamento e mapeia os principais riscos e oportunidades para você ter mais êxito no mercado internacional.
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