Antes da pandemia, 2020 prometia novas tendências no comércio exterior que seriam positivas, sobretudo para o Brasil especificamente, pois a necessidade de inovação trouxe muitas transformações tecnológicas para o mercado, principalmente automação, integração de dados e computação em nuvem.
Porém com todos os fechamentos, atrasos e crises que vieram em decorrência da propagação da Covid-19, foi preciso dar alguns passos atrás e repensar os rumos do comércio exterior.
Agora, finalmente estamos enxergando novas perspectivas positivas e podemos ver tendências para o mercado internacional em 2022, e é sobre algumas delas que iremos falar.
No ano de 2020 era esperado que a nossa balança comercial sofresse um pouco, e de fato as exportação caíram em 6,1% enquanto as importações caíram 9,7%, o que foi negativo, mas até menos do que podia se esperar dada a situação pandêmica que há época estava muito mais nebulosa.
O impacto da pandemia no comércio global foi brutal, mas a readaptação também foi acelerada e os planejamentos foram revisados, o que gerou novas tendências no comércio exterior que poderemos ver na prática no próximo ano.
O medo e a insegurança que vieram com a pandemia, trouxeram soluções para alguns pontos que caminhavam lentos, como a aplicação de tecnologias mais ágeis para lidar com os processos envolvidos nas transações de comércio exterior.
Os países viram a urgência de não deixarem suas economias paralisarem e então passaram a implementar ações que na prática reduziram a necessidade de presença humana em muitos processos, que agora ficaram mais assertivos e até mais seguros.
Diante do cenário atual, a principal tendência no comércio exterior é a capacidade de adaptação para reconhecer as mudanças que ocorreram e permitiram se ajustar ao novo ambiente a partir da mudança e da inovação.
Para nós o cenário está bem otimista na visão de alguns especialistas, pois o país deve terminar 2021 com um crescimento de 3,7% e com a projeção de crescer 2,5% em 2022. De acordo com o relatório do Ministério da Economia, o cenário econômico brasileiro deverá voltar ao nível pré-pandemia até o fim de 2022.
Então para se destacar no comércio internacional, o Brasil precisa implementar uma série de reformas além das que já estão em cursos, para viabilizar a redução do Custo Brasil, que é uma expressão usada para se referir a um conjunto de dificuldades estruturais, burocráticas, trabalhistas e econômicas que atrapalham o crescimento do país já há muito tempo.
Estima-se que o Custo Brasil retire R$ 1,5 trilhão por ano das empresas instaladas no país, o que equivale a 20,5% do Produto Interno Bruto (PIB), portanto se não agir para reduzir essas burocracias, dificilmente vamos se aproveitar dessas novas tendência no comércio exterior, e acabar não aumentando nossa participação no mercado mundial, permanecendo estagnados nos 1% de hoje.
Algumas medidas que podem melhorar a situação do comércio exterior brasileiro:
Estas são algumas das iniciativas que podem facilitar muito no curto prazo que consigamos aproveitar as novas tendências no comércio exterior no Brasil, gerando impactos positivos na exportação de produtos manufaturados, diminuindo a burocracia e otimizando a negociação de acordos comerciais com países ou blocos.
Enquanto isso, você pode ingressar ou aprimorar a sua empresa no mercado internacional com o auxílio de um profissional de comércio exterior, e aqui na Samerica temos soluções pensadas para ser um facilitador para sua marca chegar aos consumidores internacionais.
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