O bloco de países emergentes constituído por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul surgiu com grandes expectativas para a economia dos integrantes, pensando em oportunidades de negociações para o comércio exterior.
Vamos entender um pouco das vantagens que integram esse bloco econômico e o que podemos esperar para os próximos anos.
Boa leitura.
O agrupamento desses 5 grandes países representa cerca de 42% da população mundial e 23% do PIB do planeta, o que compreende que unidos são uma força com potencial para liderar os volumes de transações comerciais entre países.
Os encontros entre os integrantes do BRICS acontecem uma vez por ano desde 2009, e a pauta desde o princípio visava focar nos interesses dos países para conseguir reformas importantes como no assunto sobre as cotas do FMI (Fundo Monetário Internacional).
Nesta primeira década, o BRICS desenvolveu cooperação setorial em diferentes áreas, como ciência e tecnologia, promoção comercial, energia, saúde, educação, inovação e combate à crimes transnacionais. Essa cooperação setorial, que abrange mais de 30 áreas, traz importantes benefícios concretos para as populações dos países do agrupamento. É o caso da Rede de Pesquisa em Tuberculose, que visa introduzir medicamentos e diagnósticos de qualidade a preços acessíveis.
Além dos encontros presidenciais (cúpula e encontro informal à margem do G20), o BRICS organiza, por meio de sua presidência rotativa, cerca de 100 reuniões anuais, entre as quais cerca de 15 ministeriais e dezenas de encontros de altos funcionários, eventos técnicos, e reuniões nas áreas de cultura, educação e esporte.
Em 2019, o Brasil exerceu a presidência de turno do BRICS e deu ênfase na promoção de ciência, tecnologia e inovação, da economia digital, do aumento dos contatos entre o setor produtivo e no reforço da cooperação no combate a crimes transnacionais. Além disso, estão programados dezenas de eventos acadêmicos, esportivos, culturais e artísticos ao longo de todo o ano.
O resultado esperado em fazer parte do grupo ajuda o país a emplacar status de “mercado emergente” e desassociá-lo de sua identidade latino-americana.
O papel do Brasil vem crescendo constantemente em relação às negociações, estabelecendo frentes de negociações amplas com os integrantes, com destaque para China que se tornou de longe nosso maior parceiro comercial, compondo quase 60% da nossa balança comercial ano após ano.
A pandemia da Covid 19 impediu os encontros presenciais da cúpula do BRICS em 2020, pois os integrantes estavam trabalhando com força total para conter os avanços do vírus em seus países, então houve pouco espaço para discutir o futuro.
O Brasil tentava em paralelo o ingresso na OCDE, que como condição determinante deveria deixar o BRICS e perder vantagens importantes no comércio exterior. Com a mudança da presidência nos EUA e a instabilidade política atual do Governo Brasileiro, essa possibilidade passa a ser muito remota.
Além disso, apenas algumas discussões têm sido pauta entre os integrantes do BRICS, e provavelmente a cúpula deve voltar a se reunir a partir de 2022, aí sim com perspectiva real do que pode ser feito, num mundo pós pandemia.
Entretanto, os países do BRICS continuam atuantes em transações para com o Brasil, voltando a ressaltar o caso da China que segue sendo nossos melhores clientes, o que abre possibilidades otimistas para futuras negociações.
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