O cenário político brasileiro tem se voltado cada vez mais para questão econômica. É imprescindível que o país deve se concentrar em retomar o crescimento da economia e isso passa diretamente pelas reformas.
A primeira delas abordada pelo Governo iniciado em 2019, foi a reforma da previdência, que onerava os cofres públicos e impedia a projeção de crescimento, pois a base estava frágil. Essa já tem tramitado muito bem obrigado, e em breve será aprovada, dando um fôlego para a economia voltar a focar em incentivos.
Para isso, a reforma tributária parece ser o novo combustível para o empresariado, uma vez que com ajustes nos impostos, o setor poderá investir mais e consequentemente gerar mais empregos.
A dúvida é: quais os benefícios dessa reforma para o comércio exterior?
Para responder isso é importante entendermos que essa reforma é muito complexa, pois engloba vários setores da sociedade e, visa no final das contas, onerar menos os empresários para que possam voltar a investir, consequentemente gerando mais contratações e mais consumo no mercado, retroalimentando esse ciclo e levantando a economia.
Essa visão é muito clara por parte do Ministro da Economia Paulo Guedes, auto intitulado um liberal, mas como dissemos acima, é um assunto que envolve muitas partes e, claro, vai encontrar resistências e alterações até uma possível aprovação no futuro.
Para quem já opera no comércio exterior ou queira iniciar, até agora o que mais se discute é uma unificação de todos aquele tributos que já falamos aqui no blog, em um imposto intitulado IBS (imposto sobre bens e serviços)mas como ainda estamos no início é difícil cravar qualquer coisa.
De toda forma, uma menor oneração ao empresário pode significar um preço mais competitivo na ponta, que pode favorecer muito o exportador, mas o importador sofreria mais por conta de tributações a cada etapa do processo, caso o IBS seja aprovado. Como nem tudo é notícia ruim, a cada incidência do imposto, geraria um crédito equivalente a cadeia tributária cujo o ressarcimento seria liberado posteriormente.
Acreditamos que no fim das contas o maior benefício ainda será a diminuição da burocracia, que por si só já toma muito tempo dos importadores e exportadores no modo que se encontra hoje. Quanto mais simples os processos mais atrativo o comércio exterior se torna para novos integrantes, e quanto mais o mercado do trade cresce, maiores são as oportunidades geradas.
Todo incentivo é bem-vindo, ainda mais quando traz consigo um alívio no caixa.
Contudo, ainda está envolta em muita discussão essa proposta de reforma tributária, e em se tratando de Governo e parlamento brasileiro, sabemos que as coisas podem ser lentas e que irão passar por muitas alterações antes de um veredito final.
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