No primeiro artigo sobre compliance explicamos o que é, a sua importância e como tem sido empregado nas empresas em geral.
Hoje, vamos ver um pouco mais do compliance no comércio exterior, e como ele é fundamental para criar bons relacionamentos entre as partes envolvidas na cadeia logística do processo.
Um bom compliance confere às importações e exportações, alguns atributos que são muito valiosos para a imagem da sua empresa no mercado internacional.
São elas:
Esses três pontos, podem ser determinantes na hora de firmar bons contratos com parceiros no exterior.
Relevância: possuir um bom compliance, automaticamente faz com que o seu negócio seja percebido como relevante, pois ter suas regras bem definidas, denota um nível de organização muito alto, adequado aos padrões internacionais.
Confiabilidade: juridicamente o compliance protege as partes, mas na imagem da empresa, ele confere integridade e transparência. Um negócio que possua um compliance alinhado com as práticas internacionais, mostra que a conduta da empresa é adequada e confiável.
Agilidade: o compliance também contém o que é permitido ou não para firmar contratos entre partes, e isso garante que algumas etapas da negociação possam ser resolvidas mesmo antes de uma reunião formal. Por exemplo, você pode especificar no seu compliance, valores mínimos para tipos específicos de transações, ou algo do tipo. Tudo para que seu parceiro de negócio já saiba de antemão as restrições que vai encontrar e decida se vai acata-las.
Com isso em mente, você pode ver que um bom compliance pode ser um diferencial para sua empresa operar no comércio exterior, de forma idônea e com os menos riscos.
Outro ponto, é que possuir um compliance já é um pratica estabelecida no exterior, portanto o seu cliente ou fornecedor de fora, provavelmente terá esse conjunto de normas e regras e você terá que se adequar se tiver interesse em firmar contratos.
Por muitas vezes o conjunto de normas e regras de um compliance é diretamente influenciado pela legislação e cultura de um país, por isso é importante entender bem as especificações do seu parceiro internacional.
Algumas práticas coincidem, principalmente na questão de proteção financeira, multas e afins, porém várias outras podem ser bem distintas, principalmente com países que são governados sob regime religioso forte, como o caso de alguns parceiros do Brasil no oriente médio, como mencionamos a exportação de carne oriunda de um abate seguindo os preceitos do islã.
É importante estar atento, pois alguns dogmas e idiossincrasias culturais de um país, podem ser algo do cotidiano deles, e portanto nem precisam estar descritas em um documento de compliance para que sejam respeitadas. O bom relacionamento requer um conhecimento do parceiro além do que está no papel.
Isso tudo dito, temos que falar também algumas maneiras como você pode esboçar um compliance para sua empresa, e caso já tenha, traremos algumas dicas para como aprimorar para estar alinhado com o que é praticado no exterior.
Mas isso, é na semana que vem, então fique ligado para não perder nada e assine a nossa newsletter para ser avisado dos nossos conteúdos.
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