Recentemente o comércio exterior mundial parou e não foi no sentido figurado. A crise portuária da China começou no meio deste ano de 2021 e atualmente já temos mais de 40 navios parados nos portos de Los Angeles, representando prejuízos incalculáveis para importadores e exportadores.
Vamos entender um pouco mais o que está acontecendo e o que isso representa para o comércio exterior brasileiro.
Boa leitura.
Junto com a crise sanitária mundial causada pela pandemia de covid 19, vem também as repercussões econômicas e logísticas, então desde o início de 2020 já era esperado que alguns portos fossem sofrer com contêineres parados.
Mas, quando parecia haver um avanço em 2021, a variante delta apareceu para causar lockdowns e o arrefecimento da economia mundial.
Na China, o terminal do porto de Ningbo-Zhoushan, ao sul de Xangai, está fechado desde 11 de agosto, após um dos funcionários apresentar teste positivo para covid 19, e isso gerou um efeito dominó que foram criando gargalos na logística local.
Este era um dos portos de contêineres mais movimentados do mundo e sistematicamente tem afetado o abastecimento de outros países, causando aumento absurdo nos preços devido à alta demanda.
Para termos uma noção dos números, o Índice Mundial de Contêineres da empresa Drewry Shipping registrou um aumento de 360% nos preços dos contêineres em 8 das principais rotas Leste-oeste em relação ao ano anterior, e esse nem é o maior aumento.
O “recorde” foi na rota de Xangai a Rotterdam, com aumento de 659% no custo de um contêiner, o que tem inviabilizado as atividades econômicas de muitas empresas.
Especialistas já dizem que é impossível no momento prever uma solução para esse cenário atual, pois ainda há muitas variáveis a serem consideradas.
Como já apontamos por aqui em várias ocasiões, a China é o nosso maior parceiro comercial, e já vem sendo observado pelos profissionais de comércio exterior um disparo no custo dos fretes que partem do gigante asiático.
O salto foi de mais ou menos 8 mil dólares, com fretes antes cotados a U$ 2, chegando a custar até 10 mil dólares, o que tem penalizado muito as importações, interrompendo cadeias de suprimento fundamentais para alguns setores da economia.
Porém no âmbito geral o Brasil não é muito afetado pela falta de contêineres, pois representamos cerca de 1% de todo o comércio exterior mundial e estamos fora das principais rotas, e isso no atual cenário é muito positivo, principalmente para as exportações.
Agora abrem-se boas oportunidades para fornecer insumos aos países, pois os grandes players estão tendo dificuldade com a logística em meio a crise atual, por isso as chances das exportações brasileiras serem bem sucedidas são muito maiores.
Contudo, para aproveitar as possíveis brechas que os grandes players vem deixando por conta da crise portuária, não adianta ingressar de qualquer jeito, é preciso estratégia e planejamento para entender as demandas e qual a forma mais assertiva de atuar.
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