Aparentemente essa crise do comércio internacional devida a falta de contêineres nos portos do mundo todo tem feito os fretes subirem astronomicamente e aparentemente vai longe.
Sendo assim, precisamos entender e nos preparar para esses impactos, então vamos falar um pouco mais sobre o que tem causado e o que pode mudar num futuro próximo.
Boa leitura.
Segundo o gerente de logística da Vendemmia, José Roberto Costa, em entrevista recente ao Comex do Brasil, a crise vai longe por conta de dois aspectos principais: a inação dos governos a nível mundial e pelo contrário, na ação deliberada de grupos que controlam o transporte internacional.
Parte dessa inação dos governante se deve a epidemia do coronavírus que ainda hoje não está completamente controlada, mas que além da paralisação de funcionário nos portos, também houve uma onda de protecionismo gigantesco que fez com que quem tinha contêiner, segurassem eles nos seus portos já esperando alguma escassez futura.
Portanto, esses fatores geraram uma escassez que culminou em preços altíssimos devido à falta de contêineres que começou no final do ano passado (2020) e pelo cenário vai até 2022 sem dúvidas.
Mesmo reconhecendo a gravidade dos problemas que vem afetando toda a cadeia do comércio exterior, os especialistas acreditam que vários produtos vão se adequar a essa situação para de alguma forma agregar o valor alto do frete ao volume transacionado.
Porém nesse contexto produtos de baixo valor serão mais afetados por esse frete alto, como por exemplo mercadorias comuns no varejo da 25 de Março.
Os artigos natalinos como enfeites, acessórios, presentes de baixo custo já estão sendo duramente afetados pela simples razão de que o valor da mercadoria dentro de um contêiner gira em torno de US$ 6 mil a US$ 7 mil e o frete está em Us$ 12,5 mil ou seja, quase o dobro dos produtos ali contidos.
Isso tem feito os comerciantes deste tipo de produto, olharem com mais carinho para o mercado interno na tentativa de contornar e amenizar os impactos da crise da falta de contêineres.
Porém nem tudo é tragédia, pois alguns especialistas são otimistas quanto às possíveis soluções paliativas para aguentar esse cenário até o retorno à normalidade. Cooperativas e consórcios de importação têm sido formados para conseguir trazer um pouco mais de volume de mercadorias e dividir esse frete absurdo do momento.
Outra saída que deve ser bastante aproveitada é a exportação, pois além de ser uma forma de fazer caixa para novas transações e também estabelecer parceiros internacionais.
Em resumo, essa crise de falta de contêineres se deu por conta da pandemia, isso é inegável, então podemos esperar que a situação seja normalizada eventualmente, assim que a vacinação tiver adesão necessária, e outros setores da economia poderem retomar suas atividades com força total.
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