As relações internacionais são extremamente importantes para o comércio internacional, pois a geopolítica influencia diretamente nos negócios.
Por isso que, os ataques da Rússia à Ucrânia que começaram na madrugada do dia 24/02/22, apesar de serem anunciados há algum tempo, ainda sim estão trazendo tensões políticas e comerciais.
Então, vamos entender a extensão desse conflito, os motivos da Rússia invadir a Ucrânia e o que podemos esperar para o futuro do comércio exterior.
Boa leitura.
Não é de hoje que o país tenta reivindicar para si territórios ucranianos.
Alguns motivos são políticos, pois há grupos separatistas na fronteira que se auto declaram russos, porém o aspecto econômico é o mais forte.
A região é rica em reservas de petróleo e gás natural que muito interessam ao governo Russo, afinal grande parte da sua economia é baseada nesse insumo, sendo um dos países que mais exportam petróleo e derivados.
Em 2014 a Rússia já havia anexado o território da Criméia, que gerou um burburinho na época, e a partir daí a tensão entre os países foi estabelecida.
A situação foi evoluindo até chegar no cenário que estamos acompanhando agora, onde uma invasão de fronteira se iniciou.
O presidente russo Vladimir Putin reconheceu a independência dos territórios separatistas ucranianos no Donbass, portanto, esse se tornou o pretexto principal para dar início a invasão, pois a alegação é de estar protegendo cidadãos da Rússia em território ucraniano.
Diplomaticamente a decisão causou repúdio dos principais chefes de estado mundial, mas até agora não houve movimentos para interferir diretamente no conflito.
As tropas russas vão marchar para Kiev pelo que tudo indica, e isso vai exigir respostas dos outros países, sejam com sanções ou abrindo fronteira para receber refugiados.
Resta saber como vai se desenrolar, mas o fato é que após a Rússia invadir a Ucrânia, ela vai receber antipatia grande de seus principais parceiros comerciais, o que pode afetar o comércio mundial como um todo.
Ativamente o nosso país se envolveu na situação, uma vez que o presidente Jair Bolsonaro foi à Rússia se encontrar com Vladimir Putin.
De cara esse aceno positivo ao chefe de estado russo, desagradou os Estados Unidos e o porta-voz da Casa Branca chegou a dizer que o Brasil aparentemente estava do lado da Rússia. Ou seja, contra os EUA.
Hoje (24/02/22) o governo brasileiro já sinalizou que vai rever a situação de apoio após a Rússia invadir a Ucrânia, se alinhando às posições dos principais chefes de estado mundo afora.
Na economia, já vem acontecendo quedas expressivas nas bolsas de valores, altas no dólar e escassez de produtos oriundos da região de conflito como petróleo e grãos, pois enquanto a situação se desenrola, toda a parte de comércio internacional dos países fica suspensa.
Especialistas não tem uma definição clara do que pode vir acontecer, mas há um certo consenso de que uma guerra de escala mundial está fora de cogitação.
Não tem havido nenhum tipo de movimento dos países quanto a isso, então o que aparentemente vai ocorrer é que as tropas russas chegarão a Kiev e forçaram uma rendição.
O poderio militar da Rússia é muito maior que o ucraniano, por isso alguns especialistas acreditam que a rendição total é questão de tempo.
A dúvida que fica para o futuro é se haverá algum tipo de acordo entre os países, com alguma intervenção da ONU para que os prejuízos da guerra sejam minimizados.
Para o comércio exterior, que é a nossa área de atuação, vamos ter que esperar para saber se os parceiros comerciais da Rússia vão continuar mantendo boas relações ou se haverá sanções econômicas devido a discordância política.
Contudo, a situação está em curso é muito dinâmica, por isso fique ligado aqui no blog que ao surgir mais novidades relevantes para o comex traremos para vocês.
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