Recentemente as gigantes do varejo chinesa têm caído no gosto dos brasileiros e as compras em empresas como Shopee, Shein, Aliexpress e Wish têm aumentado absurdamente, principalmente pelos preços mais em conta que elas conseguem oferecer devido ao seu amplo volume.
No entanto, isso se configura como um tipo de importação de pessoa física, afinal, essas empresas estão sediadas em outros países e isso tem causado alguns conflitos junto aos varejistas nacionais.
Então, a pressão para que o Estado intervinha nesta situação está grande, e pode ser que as importações de pessoas físicas sejam prejudicadas a depender do andamento desses processos.
Vem com a gente entender melhor como funciona essa situação e o que esperar para o futuro das suas importações.
Boa leitura.
O que tem incomodado os grandes empresários brasileiros é o que consideram uma “competição desleal” contra essas gigantes chinesas que vendem alguns produtos a preços baixíssimos que nem sempre atendem um alto nível de qualidade.
Essa tributação da importação de pessoa física, em tese, vai diminuir o interesse do público pelos produtos internacionais o que os levaria a comprar das alternativas nacionais.
Para se ter uma ideia, hoje um importador pessoa física pode importar até 50 dólares em mercadorias, algo equivalente a 240 reais na cotação atual sem qualquer tipo de taxação, o que tem feito brasileiros compram muitos produtos das lojas que mencionamos.
A ideia é que cobrando taxas para importação independente do valor, tornaria a compra na Shopee, Shein e afins equivalentes às compras nacionais, fazendo o consumidor preferir investir no mercado nacional.
Essa iniciativa, como dissemos, tem sido encabeçada por donos das empresas varejistas brasileiras que se veem em desvantagem contra o mercado chinês, mas o que se discute nesse caso, é que só haverá desvantagem para o consumidor final.
Até porque, na realidade, as principais empresas que estão fazendo essa pressão para tributação das importações físicas, são varejistas que revendem os mesmos produtos importando os da China.
Trocando em miúdos, o consumidor vai pagar mais caro por um produto comprando das lojas nacionais, sendo que poderia pular o intermediário e consumir direto da fonte.
Essa discussão ainda vai longe, mas o que podemos observar é que essa taxação prejudica muito o importador pessoa física em geral, que muitas vezes importa insumos para sua produção de artesanatos amadores e outras coisas, então seria algo que precisaria de termos bem definidos, senão causaria mais malefícios para a população do que benefícios para economia.
A princípio, o que estão pleiteando é apenas um tipo de desestímulo à importação desses produtos de varejo para não perderem margem de mercado, então, se você importa insumos para sua empresa, com CNPJ, não teria impacto algum.
No entanto, essa discussão ainda está em pauta e precisaremos aguardar o desenrolar para traçar um panorama, pois isso pode impactar também as relações diplomáticas com a China, que é nosso maior parceiro comercial atualmente.
Por fim, acompanhe sempre o blog da Samerica Trade para ver novidades sobre essa situação.
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