Entrando no pódio dos exportadores do nosso TOP 10, hoje voltaremos à Alemanha.
É comum vermos os países se repetindo nos rankings de exportadores e importadores (e, perdão pelo spoiler, mas isso vai se repetir com o primeiro e segundo lugar da lista), isso só mostra o porquê o comércio exterior é fundamental para a economia. Quanto mais parceiros internacionais uma nação tem para se relacionar, mais negócios são trocados e cifras movimentadas, e isso vai retroalimentando a economia local e global.
A economia alemã atualmente é exemplo para o mundo por seu rápido e perene crescimento, por isso, vamos entender um pouco mais desses motivos, os quais colocaram o país no terceiro lugar entre os maiores exportadores de 2019:
Recuperação há quatro rodas
Comentamos no último artigo sobre o país que após as sanções sofridas por conta da derrota na Segunda Guerra Mundial, a Alemanha passou por uma grande crise financeira e social, com a separação do país, envolvendo toda a história do muro de Berlim. Com o fim da União Soviética e a reunificação da Alemanha, a era de ascensão chegou, e rapidamente foi se consolidando com uma das economias mais pujantes da Europa.
Grande parte da receita anual do país no comércio exterior, vem da indústria automobilística, tendo o Brasil com um dos grandes compradores dos carros alemães.
Toda essa recuperação colocou a Alemanha como a quarta economia mundial, atrás apenas de EUA, China e Japão.
O último volume registrado com o fechamento do balanço do ano passado (2019), foi de cerca de 1.44 trilhão de dólares exportados pela Alemanha, tendo entre seus maiores parceiros internacionais a Aústria, China, Reino Unido, Suiça, Bélgica e Itália. E desse volume transacionado, o país terminou o ano com o maior superávit de todos, com as cifras girando em torno de 299 bilhões de dólares.
A expectativa era que o crescimento não diminuísse em 2020, porém, o país não fugiu do fator pandemia.
Futuro comercial
Infelizmente, estamos sendo repetitivos, mas não há possibilidade de fazer projeções para o futuro sem levar em conta a pandemia do novo coronavírus. A Alemanha teve um enfrentamento eficaz da situação, tomando medidas de contenção e isolamento para diminuir o ritmo do contagio. O número de testes também é um ponto que colaborou para o mapeamento do progresso da Covid-19 pelo país, sendo o primeiro dos integrantes da União Europeia a retomar seu campeonato nacional de futebol por exemplo, mas obviamente, com portões fechados para torcedores.
Ainda é precoce fazer qualquer diagnóstico sobre retomada econômica, pois enquanto não há uma cura ou uma vacina, novas ondas de contaminações podem surgir, o que podemos ter em mente no momento é que a Alemanha desponta como um bom destino para negociações no comércio exterior, visto que sua economia não foi tão abalada e que o momento atual é de encontrar alternativas.
Portanto, acreditamos que é viável ter a Alemanha como um possível parceiro de negócios para sua empresa buscar no comércio exterior, e para ser ainda mais assertivo, conte com a nossa assessoria especializada, para não ter dúvidas. Com crise ou sem crise, andar acompanhado é mais vantajoso e seguro.