Além de nos presentear com os clássicos Chaves e as suas novelas, o México também é um dos nossos maiores compradores, figurando no oitavo lugar do ranking no último ano.
Vamos entender um pouco mais da economia deles e as relações com o Brasil.
Um 2019 para se “olvidar”
Depois de anos seguidos de crescimento, a economia mexicana retraiu 0,1% no último ano apontando o início de uma recessão.
Especialistas atribuem principalmente a troca de comando, pois o atual governo não inspira a confiança dos investidores, que aos poucos foram deixando de lado as operações financeiras no país.
O acontecimentos no resto do mundo, como a guerra comercial entre EUA e China também causaram impacto no México, contribuindo negativamente para o cenário de incertezas.
Apesar dos maus resultados de 2019, a expectativa dos especialistas é que em 2020 haja uma redução da inflação e o país volte a crescer moderadamente acompanhando o cenário da América Latina toda.
México “del Ocho” no Top 10
Mesmo no pior ano econômico da última década, o país ainda entrou no top 10 de maiores compradores do Brasil, o que pode nos deixar otimistas para maiores oportunidades também em 2020.
No último anos importamos 4.1 bilhões de dólares e exportamos 4.8 bilhões de dólares para o México, número que garantiu a oitava posição no ranking de maiores compradores e nos deixou com um superávit de 701 milhões de dólares, que apesar de positivo, ainda é quase 20% mais baixo que do ano anterior.
Dentre os produtos mais comprados pelos mexicanos estão os motores de pistão e suas partes, veículos, acessórios veiculares e demais produtos industriais.
Esses são alguns destaques, pois a gama de produtos exportados é enorme, passando por madeiras, eletrônicos e até calçados.
Isso nos dá a dimensão do quanto o México é um comprador versátil que possui inúmeras demandas, e isso representa muitas oportunidades de negociações.
Corona no horizonte
O cenário de incerteza ainda paira, pois assim como a Itália que já abordamos aqui no blog, a eminência da chegada do corona vírus ao México também é questão de tempo, e isso com certeza vai desacelerar as produções e causar impactos negativos na economia, como estamos vendo acontecer na China, Estados Unidos e na supracitada Itália.
A grande esperança é que no meio do ano já se tenha maior
controle da disseminação do vírus para que a economia mexicana consiga retomar
o fôlego.
O Brasil também deverá sofre os impactos econômicos da chegada do corona vírus,
mas falaremos melhor disso num próximo artigo.
Por fim, apesar dos pesares, podemos concluir que por estar na oitava posição do ranking de compradores, sendo que os bens exportados são de variados segmentos, o México oferece grandes oportunidades para negociações comerciais.
Fale com um de nossos profissionais e descubra quais outras oportunidades podemos te apresentar.
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