A nossa série chega à terra da Torre Eiffel para descobrirmos o que coloca a França na oitava posição desse competitivo ranking de países.
Da Agricultura ao Turismo
O país é responsável por um quarto da produção agrícola de todo continente, recebendo subsídios da União Europeia para manter o fornecimento, principalmente de trigo, milho carne e os famosos vinhos. Mesmo assim o setor é responsável por apenas 1,6% do PIB e emprega cerca de 3% da população ativa.
O setor de indústria manufatureira representa uma fatia maior do PIB, correspondendo a 17% e empregando um quinto da população ativa.
O campeão é o terceiro setor, que abocanha 70% do PIB francês empregando três quartos da população ativa. O país é o destino turístico número 1 do mundo, tendo recebido em 2018 quase 90 milhões de turistas. Compras em lojas e visitas a restaurantes, são as maiores fontes de arrecadação da França com o turismo.
Esses números deverão sofrer abalos por conta do coronavírus que falaremos mais adiante.
França e Brasil
O brasileiro em geral lembra da França pelas eliminações nas Copas do Mundo, mas saiba que a relação entre os países vai além. Pensando em exportação, temos no nosso portfólio a maior transação de um jogador de futebol com a venda do Neymar para o Paris Saint Germain, mas hoje o assunto são os produtos que os franceses tem a oferecer para nós.
Na balança comercial do último ano (2019) tivemos um déficit de 860 milhões de dólares, ou seja, compramos mais do que vendemos à França. Foram exportados 2,6 bilhões de dólares enquanto importamos 3.4 bilhões de dólares. Em 2019 ocuparam o décimo segundo lugar entre os países que mais exportaram para o Brasil.
O que mais importamos da França foram compostos inorgânicos, medicamentos, motores e demais produtos industriais. Portanto, nós aproveitamos daquilo que os franceses mais ofertam, depois do turismo.
Assim como os demais países da União Europeia, aguardamos a resolução do acordo com o Mercosul para termos a real noção das possibilidades de negócios entre as nações. Diretamente com a França, o ano passado foi marcado por incidentes diplomáticos entre os chefes de estado, que podem vir a ser motivo de atrito em futuras negociações de acordos comerciais.
No momento, nos resta aguardar.
O futuro com o Covid-19 à frente
Infelizmente o assunto coronavírus vai ser recorrente, pois uma vez declarada a pandemia, não podemos perder o foco da contenção para que o quanto antes voltemos a um estado de estabilidade.
Enquanto isso, a França já implementa medidas para que a economia sofra o menos possível com os impactos do vírus, mas mesmo os especialistas mais otimistas, não esperam um crescimento econômico em 2020.
O momento é de cautela e prevenção, o ano é de reestruturação.
Para você que quer operar no comércio exterior, e visa a França como possível fonte de oportunidades, continue atento aos movimentos do mercado, pois mesmo em tempos de crise podem surgir coisa boas para quem consegue ser criativo.
No mais, fique sempre atento aqui no blog, assine nossa newsletter para ficar sempre atualizado das notícias do mercado e da influência do Covid-19 sobre o mesmo.
Completando 28 anos, o módulo de importação do Siscomex começará a ser desligado em outubro…
Prospecção internacional em 2023? Por que sua empresa deve iniciar a prospecção internacional em 2023,…
Expectativas para o comércio exterior em 2023 Expectativas para o comércio exterior em 2023, O…
Balanço do comércio exterior brasileiro em 2022 O ano de 2022 realmente foi o momento…
Excesso de contêineres, o que mudou? Durante os últimos anos falamos bastante aqui no blog…
Conheça o novo cronograma do portal Único à partir de 2023 Em meados do mês…